Fale, escreva, verbalize!
Você tem medo de quem? De mim?
Eu que escrevi meu mundo para ti,
Eu que me despi e me coloquei em forma de
verdade como prometi?
Tudo que te jurei, cumpri. E hoje estou
aqui, na distancia e na insegurança do que na verdade sentes por mim.
Eu que ando desejando, incontrolavelmente,
alguém pra me acalmar nos braços. Alguém que me deseje pelo que sou e pelo que
faço, e que me sinta como a paciência de quem veleja um barco.
Não posso deixar alguém como você acontecer em mim. Porque és confusão dentro do vazio sem laço.
E procuro alguém pra cantar baixinho, pra acolher no meu ninho. Que tenha vida com som e que minha voz lhe sirva como complemento do encanto.
Não posso deixar alguém como você acontecer em mim. Porque és confusão dentro do vazio sem laço.
E procuro alguém pra cantar baixinho, pra acolher no meu ninho. Que tenha vida com som e que minha voz lhe sirva como complemento do encanto.
Só sabes contar-me teus prantos. Para que
eu, como de costume, faça algum tipo de avaliação. E você, tão normal, se
corrija só pra ser o Tal.
Preciso de mais que isso! Vivi e sofri por
estar longe de todos estando aqui. Mas tenho certeza que me fiz melhor por mim,
e alguém que me desgoverne não me serve.
Quero alguém pra junto caminhar leve, e no
final ainda encontrar um canto pra seduzir o tanto. Construir um manto e
simplesmente amar.