Descontrolada, compulsiva, depressiva, às vezes invasiva...
Bem querida, distraída, sensitiva, às vezes extremista.
Posso ser o que for, o que eu quiser ser, o que os outros quiserem que eu seja,
Mas no fundo quem controla meu eu é algo bem maior de tudo que sou e do que fui.
Há tempos eu deveria ter vindo aqui, porque escrever sempre fez parte de mim.  
Mas não vim, e errei por isto. Neguei-me ao caderno, neguei minha própria história na folha. Fiz de conta que essa parte da minha vida não precisaria estar escrita por ser “corrida” demais. E errei mais uma vez.
Quando pensei não ter mais o sentimento dominante o encontrei em outro alguém
Não deveria ser assim... Mas foi. Até porque eu encontraria tudo que preciso dentro de mim. Mas, em determinadas  fases, ter alguém responsável por sua felicidade é necessário e imensamente prazeroso.

Posso entrar e sair do lugar que eu quiser,  porque eu sei de mim e sei onde estive e o motivo de ter estado lá.
Muitas vezes nos confundimos com as escolhas que tomamos, mas depois de vivê-las intensamente descobrimos que foi preciso realizar o incerto para torna-lo certo e viver o impossível para torná-lo possível e fixo.
Você lê agora uma Natalí refletida em dois espelhos: O da emoção e o da razão, não me pergunte o que cada um diz sobre mim, pois o que vejo é delicado e intenso. Há essa hora qualquer drama poderia ser feito, mas não é preciso porque o momento já foi eleito...
Nunca duvide de minha sanidade, porque sou verdadeira até nos meus momentos loucos.
Passo por cima do que for preciso pra salvar um sentimento benéfico... Sou intensa, sou minha. E quando me permito ser de alguém é porque me sinto segura e confiante.
Sossego, paz, amor e sensibilidade. São palavras que pra mim significam busca e desejo.  As vezes tenho todas,  as vezes algumas, mas nunca nenhuma. Porque a sensibilidade nasceu comigo.
E se é pra viver com intensidade, não reclame do meu choro nem do meu rizo, sinta quem eu sou assim como faço. 



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