Vivente

Vou voltar a escrever. Deixar dessa mania do abandono. Abandornar-me jamais, e eu sou o que consigo registrar pra memórias.
Já desisti e voltei tantas vezes, e tantas outras virão.
Porque sou isso: ida e vinda, desistência e recomeço.
Desejar o contrário ja foi vivido, e muitas vezes ainda é. Mas não é realidade. E minha intensidade é real.
Real pelo abuso de explorar o que se sente. Realista por prolongar o que é sentido. Vivendo, vivido.
Ser vivente indo e vindo, sou.



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