um feminino mutante grita
pulsa como um gozo de entrega
grita como o primeiro sentido dos encaixes
sabe da certeza que ama tanto
reconhece as delicadezas, as luas, incertezas
muda o fluxo material e transforma os dias físicos em algo espiritual
com deuses sem nome, guiada pela Deusa.
ama saber de tantos anos sobre o amor que dedicou a ela.
foi ela por ela mesmo, mentindo pra si e criando externas paixões que verdade foram,
mas foram por ela.
com feridas sempre expostas ao sol pra serem secas de vitamina D.
freneticamente em carne viva, viva e pulsante, mas firme, latente.
se ama tanto e sem modesta
consegue criar uma história mental sobre alguém que a ama tanto quanto ela
mas que mentira
bela
aprende a ser só todos os dias
se ama e se tem na mesma intensidade que se entrega.
casamentos mentais, astrais, emocionais e até físicos
mas nada supera a dona da beleza dela, que é ela. só ela. 



Formigamento pulsante de uma mente esborrada. Esborrar parece ser uma de minhas palavras favoritas, me esborro constantemente.
Agoniada e doada demais. Criativa pelo lado par e pelo lado ímpar. Sou a melhor narrativa de mim. Conto eu mesma minha história. Nasci livre pra isso e me aprisionei a mim.
Sofro de alegrias vulcânicas, tudo que explode e sai do controle é meu.
Hoje decidi que iria continuar dançando minha embriaguez pelo mundo.
Que coragem não me falte pra suportar os abraços negados.
Amor não sei dos nomes, mas sei do sentido dele em mim.
Nesse mundo de igualdades, cultivar a loucura que nasceu aqui é atividade diária.
Sou louca por tomar banho pelada em uma praia deserta?
Quem vai julgar meu corpo e minha atitude é o invisível de mim.
Multidão de mentes vazias pra mim é deserto. Para mim. Para, de.



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