Quando triste, não escrevo, não quando a dor estar recente.
Evito sofrer...
E sofro mesmo assim, e ainda sofrerei mais. No total são 3 vezes, sofri com a tristeza, sofro escrevendo-a agora, sofrerei lendo-a...



Um futuro que doi
Doi pensar, doi na alma
Atordoa a calma
Enterrompe a esperança
Destroe alguns átomos da estrada.



Os médicos estão fazendo a autópsia
Dos desiludidos que se mataram
Que grande coração eles possuiam
Viscéras imensas, tripas sentimentais
E um estômago cheio de poesia.

(Carlos Drummond de Andrade)



A ausência é de deixar qualquer um confuso, ela arrebenta qualquer pensamento positivo, e invade a mente com sua presença cogitando situações e criando casos.
Você indaga
Descobre
Sente
Explode
Acalma.
A verdade é que a ausência CAUSA, é capaz de transformar e modificar todo e qualquer sentimento, ao mesmo tempo que confunde ela faz crescer ou diminuir o que se sente. No meu caso, ela faz crescer o amor, a saudade, a vontade de ter, de abraçar, de tocar, de estar junto e se bastar... FIM!



... Do que doar-se.
Aprender, reconhecer
Repassar, interagir
Conhecer, vivenciar
Abandonar, preenxer
Achegar, penetrar
Conviver, reviver
Apaixonar, amar
Proteger, cuidar
Sentir, amar.
Toletar, compreender
Respeitar, incorporar...

Nada vale mais do que conseguir ver além do brilho da luz. Vale enchergar o verdadeiro brilho dos olhos. Se esvaziar, se merecer, permitir viver...



... E tenho tentado ser pra você uma melhor amiga, e lhe ter como um mesmo que falhas eu cometa. Tenho te mostrado as faces que desmereci em mim, e sei que você se sente bem por isso. Eu sinto.



Minha confusão mental se confrota com umas e outras oscilações de humor. Tudo isso em mim. É declarado a guerra dos neurônios...



Sou inquieta, áspera
E desesperançada
Embora amor dentro de mim
Eu tenha (...)
Corro perigo, como toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera,
É o inesperado.
Mas eu sei que vou ter paz
Antes da morte.
Que vou experimentar um dia
o delicado da vida.
Vou aprender como se come e vive
o gosto da comida.

(Clarice Lispector)



Dou sabor a vida. Sinto-me frequentemente.



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