Em estado de carência não posso ficar sozinha, é perigoso demais. As lembranças sentem e vem tirar minha paz.  Parece ser nada demais, mas o passado me atrai. E começo a lutar pra que seja tarde demais, pra viver o que ta aqui, pra viver a cura no cais, dos tais. 
Bombardeio de emoções, de sentimentos que parecem vans, mas não são.

Há tanta coisa escondida que precisa ser sentida. Há tanto de mim por ai, tantos retratos na gaveta, tantos textos soltos, não lidos, escondidos. Fico deixando pra trás, evitando, negando e confundindo os sentidos ainda mais.
Inesperadamente, ou inexplicavelmente, surge o encanto. E no meio de tanto pranto eu encontro a paz. Mas não é paz, só paz é pouco, é algo mais... É vida sentida, detalhada num ninho. Com rítmo, com doses extremas e incertas demais.
Muita coisa estar por vir, não sei de mim nem de ti. Só sei que estamos aqui. E ando querendo que essa história não tenha fim. Não sei o depois, absorvo essa vontade louca e espero. Prefiro viver assim. 



 Deixa eu me esconder ai, nesse teu sentido progressivo. 
Agora eu quero alegria, fantasia... Liberté.
O que sobrou do que nos uniu foi a chuva, e ela está aqui me fazendo companhia agora.
Ontem a gente fez poesia sem saber, mas deu pra sentir. E enquanto você cantava ai, me tocava aqui.  
Com um segredo e de tal jeito que me fez sorrir. Tudo tão subtendido, engraçado, telepático... Fantástico.
Me assusto, confesso. Mas deixo quieto e deixo aberto pra tudo que vier de ti pode entrar.



Tecnologia do Blogger.