Sinto falta de afeto e me contento com o prazer.
Sei que posso conquistar todo o resto que sinto merecer, mais me falta estímulo.
Sinto a possibilidade de melhoras e de novos capítulos para essa história sem fim.
Algo tão sincero e ao mesmo tempo tão inconstante...
Apresento então este meu amor bipolar.
Não consigo segurar nas mãos e nem amarrar com uma corda, quem quero que esteja sempre por perto. O que estar ao meu alcance é proteger todo esse sentimento e ser por ele protegida e assim estarei sempre perto de quem amo.
O que sei é que não sigo só, não sei viver na solidão,
Sem carinho, sem amor sem companhia.
Sem risos, sem choros, sem glórias... Assim não vivo.
Mesmo que lágrimas molhem meu rosto agora eu sinto mais que esperança, é algo maior que eu, sem medidas e sem comparações.
Tento arrancar de mim esse ciúme besta, essa coisa chata que incomoda quem te ama e desconecta tudo que já foi instalado... É difícil.
Quero voltar a viver aquela vida moderninha e sem essas manias de pessoas comuns, sou mais que isso, tenho um coração, e além de tê-lo eu o recarrego todos os dias, mesmo que me falte motivos, cato um ponto positivo, um gesto qualquer e alivio a tenção que maltrata minha alma.
Tenho expectativas com relação a tudo que vivemos, tenho confiança. Sei que esse sentimento nada mais é do que uma virtude alcançada, meu espírito induz a este amor sincero.
Sinto muito por não ser tão perfeita como desejo ser, sinto por não poder ser mais do que sou, e sinto mais ainda por tentar fazer da vida algo mais feliz e voltar sempre a essa monotonia e me ver outra vez mergulhada em tristezas e confusões.
Não vivo sem colo, me acostumei com isso. Não sei se por culpa tua, mais virei dependente de cuidados de amor, minha sacola carrega itens que precisam ser renovados com freqüência: Carinho, afeto, confiança, esperança, amor, e a tua teoria da lagartixa... Eu te amo!
Cuida de mim.