Eu, sendo minha casa, tenho meus convidados
Alguns favoritos, preferidos. Outros que só ficam na lembrança, sem deixar de significar.
Eu, sendo minha casa, com paredes que precisam ser pintadas, ilustradas.
Desenhos significativos, ativos, sem pausa.
Eu, sendo minha casa, tenho a fase de não limpá-la
De deixá-la, abandoná-la
Mas tenho tempo de cuidar dos cômodos, preencher os vazios, curar as mágoas.
Eu, sendo minha casa, não sou besta e nem nada. Assumo ser casa linda, com reboco e tinta viva.
Das feridas que se tornaram amigas, da minha vida que hoje é lar. Meu corpo, meu templo. Guardo nele conhecimento. Vida, vento.
Coleção de cimento, colo reboco sem parar.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
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