Se eu fosse só, talvez fosse menos só.
E se a vida fosse só minha, talvez eu fosse mais minha.
Não sou de ninguém. E o mundo me consome...
Ele e todas as suas maravilhas, confusões, estradas e entranhas.
E quem pensou o contrário que me desculpe, mas minha maior vontade é de sair por ai com uma mochila nas costas e uma câmera na mão...
Se a solidão não fosse tão dura, talvez experimentá-la com mais frequência fosse a solução. Mas não é.
A vibração do caos é forte demais, e quando este se aproxima, corro pra um lugar seguro: Um colo, a paz.
Mas depois me sinto livre novamente, e com vontades incontroláveis e lembranças inevitáveis.
Seria uma prisão sem vão, ou uma mente sem chão?
Me arrependo de alguns trechos de minha história, até dos que não vivi/escrevi. Por isso vivo, e vivo na esperança de me sentir completa algum dia, lendo minha história em um lugar seguro, vendo em minha pele os retratos do tempo através da tinta que estar por vir.
Hoje eu acordei revoltada, com sede de revolução.
No desejo de alucinação, grão em grão.



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